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Nutrir o nosso cuidado conosco é cada vez mais difícil na nossa sociedade. Cuidar de nós mesmos como gostaríamos de cuidar de alguém que amamos de verdade quando sofre é reconfortante. Eu diria mais, é a chavinha para uma vida feliz. Poder atender as nossas necessidades. Podendo acolher os nossos sofrimentos. Ah, como cultivar a autocompaixão nos deixa em paz com nós mesmos de uma forma fácil e natural.

Quer saber como eu lido com isso? Bem, quando estou em alguma situação difícil observo esse momento.

Sou capaz de reconhecer o sentimento e entrar em contato com ele? Quando eu percebo que sim, busco acolher essa emoção. Sabe, o quanto mais fazemos isso, conseguimos cada vez mais entrar em contato com ondas de sentimentos menores, menos intensas e menos avassaladoras. Afinal, nossos desequilíbrios são grandes né?! Além disso, quando acolhemos nossas emoções, pode ser através de um toque por exemplo liberamos a ocitocina, hormônio relacionado ao bem estar, amor, conexão. Busco nesse momento assumir que é um momento difícil para mim.

Mas quando eu percebo que não consigo nem reconhecer o que estou sentindo. Hora de pausar. Vou para o externo. E entendo que é perfeitamente normal. Olho ao meu redor e busco fazer o que é prazeroso para mim – essa também é uma forma de autocuidado. Me dedico ou mergulho em atividades que sejam simples, agradáveis, disponíveis e, de preferência. Então nesse momento te aconselho a Dançar. Escreva no seu diário. Cante alto. Ligue para uma amiga. Planeje férias. Faça uma massagem. Corra. Vá para aula de spinning. Faça suas unhas. Cante alto de novo. Ande de bike. Vá à praia. Ouça uma música. Faça uma oração. Dê um abraço em alguém. Caminhe com seu cachorro. Tome um banho quente. Coloque algum aroma relaxante no ambiente como lavanda ou alecrim. Refaça sua maquiagem. Realize algo para alguém de forma anônima. Diga a alguém como você realmente se sente. Ou assista a uma boa comédia.

Sim, esse é o primeiro passo para começarmos a sermos gentis conosco e abandonarmos toda a nossa autocrítica.

E você, me diz, como você cuida dos seus momentos difíceis?

Parafraseando uma autora que estuda muito sobre autocompaixão: A única maneira de atravessar a dor é estar com ela, é dançar com a nossa dor.”

A beleza da auto-compaixão é que, em vez de substituir sentimentos negativos por positivos, novas emoções positivas são geradas ao abraçar os negativos.

Vamos tentar?

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