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Provavelmente, você nunca ouviu falar em uma mistura conhecida como ‘produto lácteo fundido’, mas certamente já ingeriu alimentos feitos à base dela. A mistura é usada na produção de diversos tipos de queijo, “turbinados” por aditivos químicos para ficar com sabor e textura próximos aos dos alimentos originais.

Nesta adição de ingredientes químicos, mora um dos perigos dos chamados alimentos ultraprocessados. Um estudo da universidade espanhola de Navarra (http://bit.ly/3qLBpQ2) acompanhou por nove anos mais de 8.500 universitários, inicialmente sem sobrepeso ou obesidade, e constatou que o consumo de alimentos ultraprocessados foi um dos vilões que levaram mais de 1.900 deles a um salto na balança.

Vale uma pausa, para explicar o que são os alimentos ultraprocessados.

No estudo espanhol, eles são definidos como comidas e bebidas prontas para o uso, e feitas predominante ou totalmente de itens processados, extraídos ou refinados, a partir de alimentos inteiros, ou sintetizados em laboratório.

Entre os exemplos de alimentos ultraprocessados, estão sucos de caixa e refrigerantes, salsicha, bacon, hambúrgueres, refeições prontas (lasanhas, pizzas), e, é claro, queijos, como aqueles de caixinha.

Diz o Manual de Alimentação Cardioprotetora, feito pelo Ministério da Saúde e o Hospital do Coração, que “os queijos ultraprocessados têm em sua composição aditivos químicos, como acidulantes, estabilizantes e conservantes”. Muito diferente, portanto, dos queijos não processados, feitos à base de leite, fermento e sal.

Fica a dica

Além do sobrepeso e da obesidade, pesquisas apontam que o consumo de alimentos ultraprocessados aumenta o risco de males como a dislipidemia e a síndrome metabólica.

Estudo recente, publicado na edição de Fevereiro deste ano do British Journal of Nutrition, também associou os ultraprocessados ao aumento no risco de doenças cardiovasculares (de 29-34%).

A conclusão natural que fica para quem mergulha um pouco mais nesta questão dos ultraprocessados é que limitar seu consumo pode representar importante fator de prevenção de doenças crônicas, além do aumento de peso indesejado e de todas as consequências que pode trazer.

Fique atento aos rótulos nas embalagens dos produtos, e identifique quais deles passaram por ultraprocessamento e, portanto, devem ser evitados.

 

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