Adoramos ser bem remuneradas. A sensação de liberdade financeira é indescritível. Mas por muitas vezes isso nos coloca em um em um ritmo de trabalho intenso que começamos a fazer todas as coisas em modo piloto automático. Você já percebeu isso? Quer seja em casa, quer seja no trabalho.
Se dar sequência na vida fosse nos trazer o sentido de viver. Mas o fato, que isso não ocorre. Precisamos resgatar a nossa satisfação. Para isso, gostaria que você olhasse para três pontos.
O primeiro ponto é: Perceba aquilo que te move. É fama? Dinheiro? Sexo? Amor? Segurança? Justiça? Quando nos direcionamos a ter um comportamento baseado nessa nossa motivação, quanto mais temos uma recompensa, mais queremos fazer novamente.
A motivação não precisa necessariamente ser consciente: muitas vezes não sabemos o porque, mas continuamos fazendo pois somos recompensados.
O segundo ponto é: estabeleça a sua intenção. Sua visão a longo prazo. Nossa intenção deve estar profundamente conectada com o nosso coração. O que desejamos receber do mundo? O que gostaríamos de cultivar? O que gostaria de oferecer para quem está a minha volta?
Aquilo que nos move vai nos ajudar a avançar para alcançarmos a nossa intenção.
Me diz, o quanto você tem olhado para os desejos do seu coração?
E por último, verifique sua motivação. É interessante observar se o que nos move é por você ou para os outros? Pelo benefício de poucos ou de muitos? Para agora ou para o futuro? Esse ponto é bem importante, pois o re-estabelecimento do equilíbrio é feito a partir da conexão com a nossa felicidade e a do outro. Pois o nosso verdadeiro bem estar está relacionado ao bem estar de todos a nossa volta.
Precisamos sim ser bem remuneradas, mas percebermos o limite entre essa remuneração e nossa satisfação talvez seja um dos desafios da nossa prática médica. A minha dica é: estabeleça sua intenção no começo do seu dia para determinar o tom das suas ações.